Motorlight

A Tudor Estacionária foi desenvolvida com o objetivo de apresentar excelente desempenho elétrico aliado a alta confiabilidade e robustez para aplicações, como: no breaks/UPS, iluminação de emergência, alarmes e vigilância eletrônica, centrais telefônicas, estações de rádio base, gabinetes, outdoor, gabinetes de rua, hospitais, micro e mini BTS, redes de acesso remoto, redes de fibra ótica, redes GSM, redes Wireless, repetidoras de micro-ondas, shelter/URA's, sinalização, subestação de energia e telecomunicações.

CARACTERÍSTICA TÉCNICAS:

Seus componentes internos foram dimensionados para superar as mais severas condições de uso.
Utilizando a Tecnologia Ventilada com Sistema de Retenção de Particulas Ácidas(V-SRPA) e filtro A.G.A., a Tudor Estacionária inaugurou uma nova categoria de tecnologia em 2005. Essa medida permite aos consumidores diferenciar essa tecnologia da categoria VRLA (Valvula Regulada) e especificar precisamente qual das tecnologias atendem suas demandas.

Filtro A.G.A. 
Composto por duas camadas de filtros com porosidades e funções diferentes o filtro A.G.A. retém as partículas ácidas que são arrastadas pelas moléculas de oxigênio e hidrogênio emitidas no processo de eletrólise, e simultaneamente impede a passagem de centelhas que poderiam provocar a explosão da bateria. Por essa razão, o filtro A.G.A. pemite a utilização da bateria Tudor Estacionária no mesmo ambiente de pessoas e equipamentos eletrônicos. A sigla A.G.A. é a abreviação do termo em inglês: Acid Gas Arrester.

Liga Chumbo-Calcio com alto teor de estanho
A Bateria Tudor Estacionária utiliza na placa positiva a liga Chumbo-Calcio-Estanho (PbCaSn), com alto teor de estanho e Chumbo-Calcio (PbCa) na placa negativa. Esta liga permite excelentes desempenhos em uma grande faixa de variação de temperatura (-20°C a 70°C) e em diferentes regimes de operação, tais como ciclagem e flutuação. Esta liga permite ainda que a tensão de equalização seja reduzida em comparação a liga Calcio-Calcio com baixo teor de estanho, o que resulta em um mínimo consumo do eletrólito, maximizando a vida útil das baterias Tudor Estacionária. 

Eletrólito livre
O eletrólito livre, ou seja, em estado líquido, tem a caracteristica de dissipar o aumento da temperatura interna provocada pela elevação da temperatura no ambiente externo ou pelas oscilações da rede elétrica (ripple). A tecnologia do eletrólito livre permite a operação da bateria em ambientes de alta temperatura ou em locais onde a qualidade da energia seja baixa e sujeita a variações constantes. No entanto impede o uso em posições diferentes da usual (pólos para cima)

Altas temperaturas
As baterias VRLA, que utilizam a tecnologia de recombinação do oxigênio, são extremamente sensíveis à temperatura quando comparadas com as baterias V-SRPA, e portanto necessitam de maior atenção no gerenciamento da temperatura. A tecnologia VRLA sofre redução de até 50% da vida útil para cada 10°C acima de 25°C, contra 2% da tecnologia V-SRPA. (ver gráfico comparativo) 


Grades e placas
Placas: Com design desenvolvido para suportar aplicações severas, as placas são espessas (3mm) com moldura em todo contorno da grade para melhor sustentação do material ativo, alem de filetes internos de grande espessura e fios alternados que garante a fixação do material ativo na grade. Fundidas com liga chumbo-calcio, sendo a grade positiva com alto teor de estanho, proporcionam baixa resistência elétrica e mínimo consumo de água. 
Material ativo de alta densidade gerando maior acumulo de energia por placa. Essas características proporcionam uma placa robusta para assegurar o máximo de vida útil e disponibilidade da bateria. 

Avalanche térmica
Uma das principais consequências da operação em altas temperaturas é o fenômeno denominado "Avalanche Térmica". Isto é, a condição na qual a geração de calor excede a capacidade da bateria e do ambiente de instalação de dissipá-la. Se essa condição persistir por um longo período, a bateria sofrerá perda de água acelerada, aumento da corrente de carga e deformação do recipiente. A tecnologia V-SRPA da bateria Tudor Estacionária com filtro A.G.A., permite maior dissipação de calor por meio do eletrólito livre (em estado líquido) e do sistema de retensão das partículas ácidas arrastadas durante a eletrólise (Câmara de Condensação e Filtro A.G.A.). Nas baterias VRLA, o reduzido volume de eletrólito e o processo de recombinação do oxigênio aceleram a geração de calor. Se operada em condições anormais (temperatura ambiente elevada, sobrecarga, etc.), as baterias VRLA elevam a temperatura a níveis em que a bateria é incapaz de dissipá-la. Nessas condições, a temperatura da bateria VRLA aumentará a ponto de deformar os recipientes e rompê-los, inutilizando a bateria. 

Ripple
A variação da corrente e tensão é chamada de ripple. Dependendo da frequência do ripple a temperatura interna da bateria aumentará e precisará ser dissipada sob pena de levar a bateria a entrar em "Avalanche Térmica". Nesse caso mais uma vez a tecnologia do eletrólito livre leva vantagem, pois é capaz de dissipar a elevação da temperatura causada pelo ripple, ao contrário das tecnologias de eletrólito absorvido ou imobilizado em gel. 

Soluções x Adversidades
Analise a condição operacional onde as baterias estarão instaladas e identifique o conjunto de soluções técnicas que asseguram ao seu sistema um desempenho confiável. 

As soluções indicadas não se limitam às adversidades assinaladas. O conjunto técnico das soluções é que permite a boa operação e consequente desempenho otimizado do conjunto. Todas as unidades industriais da Tudor são certificadas ISO 9001: 2000, e a unidade de governador Valadares - MG possui a certificação ISO 14001 como consequência de nossa política de qualidade.